Eu a vejo em meus sonhos, em meu imaginário, minha eterna fantasia. Brinco com seu sorriso lido, conservo suas palavras. Gosto de ler como se ouvisse bem de perto. Não conto verdades , não exponho mentiras. Observo. Sempre. Atentamente. Você é algo que não existe, uma invenção que sempre tive. E gosto de ter.
Descrevo detalhes que não reconheço. Seria ainda mais improvável que visse tudo o que vislumbro. Não a vejo nas ruas, nas lojas de açúcar, mas deixo que caminhe em meu pensamento, quase sempre.
Não gosto de apostar. Sou mau jogador. Mas deixo as cartas na mesa e olho seus olhos maliciosos manipulando o jogo com habilidade. E admiro.
2 comentários:
seus textos me intrigaam,
isso é alguma novidade?
haha
Quem não aposta não ganha.
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