terça-feira, 14 de dezembro de 2010

No cassino

Eu a vejo em meus sonhos, em meu imaginário, minha eterna fantasia. Brinco com seu sorriso lido, conservo suas palavras. Gosto de ler como se ouvisse bem de perto. Não conto verdades , não exponho mentiras. Observo. Sempre. Atentamente. Você é algo que não existe, uma invenção que sempre tive. E gosto de ter.

Descrevo detalhes que não reconheço. Seria ainda mais improvável que visse tudo o que vislumbro. Não a vejo nas ruas, nas lojas de açúcar, mas deixo que caminhe em meu pensamento, quase sempre.

Não gosto de apostar. Sou mau jogador. Mas deixo as cartas na mesa e olho seus olhos maliciosos manipulando o jogo com habilidade. E admiro.

2 comentários:

Amanda Teixeira disse...

seus textos me intrigaam,
isso é alguma novidade?
haha

Anônimo disse...

Quem não aposta não ganha.