Você entende o que eu digo. Não é, mesmo, uma pergunta. É quase
uma explicação. Uma revelação. Um momento quase tenso. Entusiasmo, ansiedade. Êxtase.
Eu sei. Você também sabe. E eu gosto disso. Quero que saiba. Que seja claro, objetivo.
Mas sempre metafórico. Eu poderia explicar, mas não vou.
A noite nem acabou e já estou prevendo. Eu sei o que acontece. Nem era pra ser diferente. O sabor é o mesmo. É doce, como chocolate. Sim, eu sei, está ficando óbvio. Mas, às vezes, é preciso. Não deve haver dúvidas. E, mesmo assim, fica tudo muito difícil de entender. Decifrar.
Eu aprecio coincidências. Mesmo que não sejam reais. Gosto
de sorrisos. E de sorrir. Da simplicidade. Da inocência paradoxal.
Especialmente disso. E vejo rostos em cada letra. E agora pendo em números que
não fazem sentido. Numa ordem tão particular em que vou de 7 a 8, volto do 2 ao
14. E não, não haverá sentido mesmo. Isso foi egoísta, eu sei.
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