Olhava todos os bancos, um a um, demorada e atentamente. Não
a encontrara. Gostaria de vê-la, quase sem querer, num banco de madeira, no
canto esquerdo – quase um clichê de comédia romântica. De repente,
inesperadamente, um rosto bem familiar e uma companhia fria.
Foi repousante, com alguma instabilidade, é verdade. Mas o
homem, que ainda se lembrava da mesma rotina, desde menino, permaneceu ali,
sentado, tranquilo. Às vezes olhava para o alto, demoradamente. Fechava os olhos
emocionado. Sem perceber, fazia uma prece, com fé, com amor. Paixão. Não
poderia ser diferente.
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