Ele era amado. Todos olhavam seus olhos brilhando, falando daquilo que supostamente acreditava. Desejava. E todos silenciavam diante do palco. E ele sentia-se só. Pouco de tudo era, de fato, transmitido. Ainda assim, era amado. Era o que todos pensavam conhecer, sem ao menos saber.
E enquanto todas aquelas palavras passeavam pelo ar do salão, ele a olhou. Olhou de novo. Diretamente. E ela olhava. Parecia. Nada dito. Desvia às vezes. Temia o exagero, que pareceria loucura. E quando tudo parecia atraente, questionamento.
Não há respostas. Nenhuma que satisfaça. Nada que esclareça. Qualquer justificativa é falsa. Seja bom ou ruim. Olhou-a. E ponto final.
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