segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A matança

E o carro invadira a área, matando um a um dos delinquentes, na surdina da noite, sem deixar rastros, nem histórias. Sem disseminar ódio ou vingança. Só diversão, distração, distorção. Disfarce. Sangue espalhado no chão. Estilhaços. Deitou, encostou a cabeça no travesseiro branco. Fechou os olhos. Dormiu. O sono dos justos. Ou não. Que seja.

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