domingo, 25 de julho de 2010

Do quarto ao bosque (e vice-versa)

Eu viro e reviro, bagunço esse quarto gostoso, mexo na colcha pra sentir mais um pouco do cheiro que havia ficado. Gosto da sua vida, me insiro nela sem pedir licença, confundo sua cabeça e a minha. Não meço distâncias, calculo o tempo às vezes. Deixo a paixão fluir, caso ela queira existir.

Passeio num canto de sombra, árvores altas, o som da cidade sumindo. Um lago calmo, um céu tranquilo de nuvens bem brancas. Um fim de tarde que em um beijo culmina, mudando todo o contexto daquele belo lugar. Outras lembranças adormeceram pra sempre, diante da sensação do toque dos lábios nos dela.

São 10 ou 12 minutos, palavras certas para serem lembradas. Os caminhos não muito importam. Desde que os reencontros abreviem a saudade, intensifiquem o desejo do corpo. Nem é preciso disfarçar mais.

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