quarta-feira, 7 de abril de 2010

Quando o corpo quer

Antes os lábios tivessem se tocado, assim como num acidente, algo puramente casual. A imagem do sorriso verdadeiro estaria ainda mais viva e não iria se apagando com o passar dos minutos. De nada adianta não ser de verdade. Essas roupas já não me servem mais.

E tudo fica assim mais distante, a cada dia. E é melhor que seja assim. Não perdemos nada. Ninguém é, de fato, infeliz, pois, se assim o fosse, as forças da alma já teriam juntado os cacos de amor inacabado.

“O corpo quer, a alma entende”. Isso não há de mudar.

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