Mas que caminho é esse? Por que diabos não consigo encontrar os sinais que deixei na floresta, para voltar ao início de tudo? Sinto o peso dos meus ossos, a densidade de meus pensamentos perturbadores. Ordeno. Calem a boca. Mas os sons do absurdo perseguem meus sentidos. Não há mais o choro falso pelo percurso, nem ombros dispostos a consolar.
Tudo o que construí foram miragens. E, agora, não há mais sentido algum em entender o inexplicável, criar teorias ambíguas para me proteger. Não há de que proteger-se. Quem imaginaria a falta do pânico inesperado, do choro inconsolável, e de todas aquelas frustrações infantis. Não há mais com o que frustrar-se.
Um novo rumo, talvez. Os mesmos espaços, as mesmas medidas desesperada e ultrapassadas. Insanidades do ego. As coisas não mais se encaixam. Incompreensível. Mas tudo há de ser antigo, começarei a entender as rochas e suas lágrimas invisíveis, escorridas ao longo dos séculos.
Uma flor para a menina. Um sorriso de garoto. Tudo teria sido tão diferente. Bastava ter sido dito.
Um comentário:
eitaaa, a cada texto uma supresaa, haha.. amei, parabéns
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