" - Já fizeste isto antes?
- Naturalmente. Centenas de vezes…quer dizer, muitíssimas vezes.
(...)
Ele puxou-a para baixo, fê-la ajoelhar-se à sua frente.
- Escuta. Quantos mais homens tiveste, mais te quero. Compreendes?
- Perfeitamente.
- Odeio a pureza, odeio a virtude. Não quero que exista virtude alguma, em parte nenhuma. Quero que todos sejam corruptos até os ossos.
- Então eu te sirvo, querido. Sou corrupta até os ossos.
- Gostas de fazer isto? Não me refiro a mim, somente. Gostas da coisa em si?
- Adoro!
Acima de tudo, era o que desejava ouvir. Não somente o amor de uma pessoa, mas o instinto animal, o desejo simples, indiscriminado (...)"
* "1984" (George Orwell)
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