sábado, 22 de agosto de 2009

A sinceridade absurda

Eu vim para perturbar. Quero dificultar. Dispenso a simpatia e todos os sorrisos falsos que me dirigem a todo instante. Prefiro despertar intolerância. Quero polemizar. Não me importa a boa convivência, abandonem as obrigações sociais. Eu não pertenço a essa insignificância cotidiana a qual eles se prendem e me impõem.

Eu sei que eles não dirão. Mas tenho certeza que posso atrapalhar. E é esse meu intuito. Não devo nada a ninguém. Não faço parte dessa corja. Dou um sorriso sarcástico. Espalho signos ambíguos. E esse é meu objetivo. Pretendo levantar a ira. Mostrar quem realmente são. Chega desse esconde-esconde. Veremos quem suporta mais.

Não hesite em suas palavras, pois as ridicularizarei com as minhas. Mostrem suas faces sujas. Nada mais irá tirar o cinismo de meus lábios. Vamos direto aos fatos. Nós nos odiamos, mas não temos coragem de nos destruir. Então vamos iniciar a tortura, a guerra fria.

Não importa o quanto disfarcem. Eu sei que estão incomodados. Usarei os índices a meu favor e atacarei com os símbolos. Eu posso me perder, mas, ainda assim, eu quero atrapalhar. E se houver reciprocidade na raiva, eu serei vencedor.

Um comentário:

Naakey disse...

Y soy rebeldeeee (8)