E como seria a vida passada a limpo? Como seria apagar todos
os borrões? É como limpar o que parecia bom e perfeito. Desapagar-se de
comodidades e convenções. Trocar de roupa, trocar de pessoas. Mudar de ideia.
Curto e rápido, como o próprio texto. E esperar o que há de vir.
Nunca existem certezas, nem mesmo do pensamento. Não há
medida para magoar alguém. Não existe cumplicidade transparente em essência,
além da própria conveniência. Quando se quer, demonstra-se, quando não,
descarta-se. Tem sido assim injustamente.
No fundo, existe um só pensamento, uma só alma, uma só
pessoa, uma só razão.
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