sábado, 2 de outubro de 2010

O nome do amor

Tanta espera em tão pouco tempo. Não havia, antes, qualquer sinal de que, de novo, os olhares estariam tão próximos, ao ponto dos lábios se sentirem, antes mesmo do toque. Sentiu, dessa vez, um tom de insegurança em seu rosto, mas insistiu. Não havia nada que o desejo não superasse.

Tocava as mãos dela demoradamente. Contemplava o branco e o contraste com as cores. Percebia qualquer resistência, resquícios de culpa, mas o coração ainda batia forte. O nublado do céu conferia um ar fresco, o contato com a natureza, tudo haveria de ser único. E ela, deslumbrante, claro.

Apreciava cada palavra que saía da boca dela. Sentia o clima quase frio. Desejava estar ali por horas e almeja reciprocidade. Não ficaram certezas nem dúvidas. Fugir será sempre uma possibilidade. E se o amor tivesse um nome, aquele dia seria clubber.

2 comentários:

Unknown disse...

Amei!

Amanda Teixeira disse...

aah um dia ainda escrevo como tu, haha.. parabéns '-'