sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dois minutos

Gosto quando está frio. A gente deita no sofá, embaixo da coberta. Fico massageando seus cabelos, plantando sonhos na sua mente. A TV diz qualquer coisa sem sentido. E continuamos ali, espectadores da vida, sem qualquer entendimento ou lógica moderna. Tudo tão simples. Quase uma leitura da alma.

E penso sempre no futuro, mas ainda aprecio o passado. Às vezes lamento o presente. Mas é sempre rápido. Olho ao lado. Seu sorriso fácil torna tudo possível. Por isso, ainda vivo, amo e acredito no improvável. Aprecio o inexplicável.

Passaram dois minutos.

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