Será que tenho sido protegido todo esse tempo? Talvez esteja desejando o que não devo ter. Poderei, ainda assim, escolher o que quero, ser o que escolho e querer ser apenas aquilo que sou? Possivelmente, essa independência não seja algo tão bom. Só posso acreditar que há um anjo privando-me, o tempo todo, dos infortúnios.
Às vezes parece que tudo tem que dar certo. Mas nada acontece como era pra ser. As coisas que eu esperei não chegaram. As pessoas com as quais contei, partiram. E, ainda assim, prometi a mim mesmo manter a alma saudável e nunca mais permitir o retorno das crises.
Mas que cara-de-pau a sua. Acaso não se lembraria do meu nome? De quem eu sou ou daquilo que represento? Não ocorreria, nem remotamente, a idéia? Seria aceitável, se eu não fosse “lembrado” em circunstâncias nem um tanto confortáveis.
Vou manter minha saúde espiritual. Não vou entrar nesse jogo. Sou mais do que isso. A vida ainda me espera lá fora.
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