Não há ponto final, não é mesmo? Por mais definido que tudo
pareça ser, sempre há uma sílaba mal colocada. Por mais bem escrito que seja,
por mais subjetivo que pareça, não haverá qualquer explicação plausível que
mapeie o sentimento alheio. O que há na mente, agora, além de medo?
É incrível como criamos mecanismos mentais e acreditamos
neles, mesmo quando fingimos não acreditar, confundimos os dois lados. Não há
uma única verdade no mundo. Tudo o que é ruim tem que ser apagado da imagem, da
memória e das ações.
Queremos que nada disso exista. E, de fato, talvez, de
alguma forma seja possível.
Paralelamente, um mundo doce e tenro existe, em hipótese e
em essência. Mas a realidade é um universo tão distinto. Há turbulência no voo.
Estamos dedetizando o jardim.
As palavras não estão bem encaixadas dessa vez. Talvez
porque os signos, por hora, sejam um aglomerado de imagens marcantes, sensações
indizíveis e verbos inconjugáveis. Formam-se cenas de todo o cotidiano. Um
caminho estreito, intenso. Um caminho seguro, único e belo.
Por que é que a mente não se aquieta? Porque, em algum
lugar, falta um vírgula.
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