segunda-feira, 5 de julho de 2010

Paciência

Não parece estranho que tudo mude assim tão de repente? E as coisas inesperadas continuam a aparecer sem avisar. Sem mais nem menos, um certo tipo de gratidão omissa concretiza-se para quem nem mesmo reconhece seu sentido. Não são obrigações sociais, nem contatos pessoais. Talvez relações políticas, nada mais. E tudo isso, agora que dá certo, vira secundário, por mais contraditório que isso pareça. As preocupações ganham novos cenários e dimensões.

Se o baixo astral tem sinal, o primeiro é o mau humor. Até a boa educação dá lugar ao tom de revolta. A paciência me falta e só me sobra ansiedade. Chega de tanto andar e procurar. Está na hora de encontrar. Mas as dificuldades não se rendem às minhas vontades e necessidades. Quem dera. Não está funcionando e isso não deveria surpreender.

Quando as soluções são escassas, as opções são torcidas. Adaptação. Qual é o ponto entre a humildade e a submissão? Qual o limite entre a realidade e o conformismo? Entre o sonho e a utopia? Então, continuo a esperar, a olhar. E ainda não sei o que fazer.

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