terça-feira, 1 de junho de 2010

Sobre respirar

Eu preciso respirar. Deixar fluir, como eu mesmo sempre acreditei que devesse ser. Mas tem sido ainda mais difícil do que normalmente. Inflar os pulmões com o ar da tranquilidade e deixar que tudo aconteça. Não são necessárias intervenções. Quase nada depende, efetivamente, de algum tipo de manipulação ou vontade. Os desejos expressam apenas as tendências conhecidas, na maioria das vezes.

Todas as pessoas que vieram, um dia, se foram. E há de ser assim, sempre. Pouco me lembro daquela área improvisada, cheia de entulhos em que a fumaça da reunião encobria a vista dos peixes ornamentais, totalmente fora de contexto. E as palavras que ali foram ditas perderam-se, tal qual a construção, que agora foi ao chão, destruindo o pouco que ainda restava daquela energia.

Da mesma forma há de ser com os novos mundos. Há de ser. Coisas inexplicáveis têm acontecido ao longo dos últimos meses. Nem mesmo o otimismo seria capaz de prever certos desvios no percurso.

E tudo aconteceu no mesmo tempo em que apenas respirei os ares que a vida me ofereceu. Há de ser, novamente, assim. Pelo bem da alma e o bem estar da mente.

Um comentário:

Amanda Teixeira disse...

aah esse texto é fera demaaais.. (: